martes, 22 de abril de 2014

comer en Vilanova da Cerveira

Restaurante Casa do Lau

Lugar da Igreja(Loivo ) 4920-070 Loivo
Tel. 251795162    

Vila Nova de Cerveira
Nos últimos dias tive finalmente a oportunidade de viver uma das minhas experiências eternamente adiadas: comer lampreia. E tinha sido adiada por puro preconceito, como já tinha adiado os caracóis, as enguias ou as experiência homossexuais (que vou continuar a adiar por mais algum tempo).
Não há nada mais feio do que discriminar pela beleza física. Se nos deixassemos guiar apenas pela beleza, só comíamos cavalos, golfinhos ou aqueles lindos peixinhos de aquário. A gastronomia ensina-nos a não julgarmos os seres vivos pelo seu aspecto, devemos dar-lhes sempre uma oportunidade com os mais diversos temperos.

Atraído pela necessidade de dar sentido a três dias sem trabalho, o meu mercedes 190 deu entrada por volta das 12h30 em Vila Nova de Cerveira, onde decorre até ao final do mês o Festival da Lampreia. Uma  passagem pelo Posto de Turismo chegou para tomar a decisão: vamos à Casa do Lau. Lau não é apelido que se dê a ninguém. Lau, reduz um homem de barba rija, um ranger, a um professor de aeróbica, o que não é a imagem ideal para um restaurante português. Mas paciência.
A casa do Lau é um restaurante bem agradável, com uma decoração a atiçar o homem ou a mulher requintado que há em nós, mas num ambiente bem prazenteiro. Possui ainda um interessante pátio com vistas sobre o rio Minho.
Vamos ao essencial. O atendimento é extraordinário. Diz-se que a simpatia dos funcionários faz ou não o sucesso do restaurante. Na Casa do Lau há simpatia, não a excessiva, a importunadora, não a simpatia ensaiada, mas natural e espontânea. No final, olhei para os trocos na minha bolsa e pareciam-me poucos para gorjeta. Estive quase a pedir-lhe o NIB para fazer uma transferência condigna.

A mesa. A abrir: orelhinha de porco em molho de cebola; meixão, que são as crias de enguia, que mais pareciam rebentos de soja, em azeite e alho (eram tão pequeninas e transparentes que nem sei se estavam no seu estado larvar ou se fizeram o parto prematuro às enguias para elaborar aquela iguaria); lulas recheadas; salada mediterrânica; patés de marisco, de peixe e de salmão.
Para acompanhar, o homem sugeriu-nos um verde tinto da casa, Vinha Barreirinho, um verde intenso, não demasiado adstringente, e que haveria de mostrar o que vale mais tarde.
Como éramos totalmente virgens neste prato pedi ao homem que nos tratasse bem e que não fosse muito bruto, para não ficarmos traumatizados. Eu queria evitar ver a lampreia no seu aspecto natural, enroladinha e pegajosa, a desafiar a nossa imaginação.
O homem convenceu o cozinheiro a separar o peixe em dois e trazê-la para a mesa metade à bordalesa e metade em arroz típico de lampreia.
Vamos por metades. A primeira metade chega-nos oculta numa travessa, mas que ao destapar-se, em vez da imagem ameaçadora, revela um cenário enternecedor, capaz de derreter os corações mais insensíveis e de fazer abrir a boca ao mais terrível terrorista detido em guantánamo.
Seis postinhas, ainda ténuemente ligadas entre si, com uma cor castanho-escuro a revelar umas horas bem passadas em banhos de vinho tinto. Quanto ao sabor, não há muitas palavras adequadas a esta  descrição, mas arranjam-se algumas interjeições: uhmmmm, uai, iiiaaa, oba, salve, urra.
A segunda metade veio mergulhada no arrozal, com um aspecto que parecia um plágio descarado do arroz pica no chão. Intensa e aromática, transpirava vinho, vinagre, salsa e muito mais, que o homem não revelou.
Como detectar um principiante na lampreia? Inicia a refeição com aquele semblante de quem já viu muita coisa nesta vida, até o derrube das torres gémeas, e finalmente lá arranjou tempo para provar esse prato que muitos consideram iguaria, mas que não deve ser mais do que um peixe regado com vinho. Desconfia: o quê, o peixe salta para a boca, nem precisamos de talheres, não? Mas ao trincar, a mudança de expressão, um segundo, como um filme que passa inteirinho aos seus olhos: ah, meu Deus, era isto.
Anos e anos a ver milhares de portugueses a rumarem em busca das lampreias e eu com as minhas dúvidas e a desconfiar: o povo é ridículo e parolo. Mas a minha história é mesmo esta: passei muitos anos a fugir das tradições populares e outros tantos anos a tentar encontrá-las de novo. A matança do porco, as vindimas, as romarias ou as tascas. Um dia destes retomo as idas a Fátima, para o povo lá ir é porque há boa comida por trás.
A partir de agora é assim: se o povo faz é porque é bom, nem quero discutir mais.
Não me venham com aquelas tretas, ai os cientistas descobriram isto ou agora parece que aquilo faz bem. Eu só quero saber: o que é que o povo diz disso?
Meus caros, a lampreia entrou directamente para a minha magnífica lista de pratos favoritos!
E eu que pensei que já não era assim tão novo para voltar a sentir estes desvarios loucos da paixão gastronómica à primeira trinca.
 

lunes, 14 de abril de 2014

Marisco en A Coruña

Marisquería Cancelo

Ronda de Outeiro, 258
15010 A Coruña (Galicia)
981 25 90 24
Interior



 La marisquería Cancelo es un lugar poco glamouroso en la poco glamourosa Ronda de Outeiro: ancha avenida, alejada del centro, con varios carriles de intensa circulación todo el día, flanqueada por más bien espantosas moles de ladrillo y cemento. El restaurante, amplio, aporta al noble arte de la decoración de interiores poco más que unos manteles blancos, con alguna que otra huella de los tiempos pasados en que el tabaco campaba a sus anchas.
La conversación con el camarero, de riguroso delantal, es rápida y directa. "Buenas noches. Hoy tenemos camarones, centolla, lubrigante, cigalas y almejas." "Hola. Nos han dicho que vengamos a tomar centolla y tortilla." "Vale, ¿de beber?" "¿Albariño de la casa?" "Gracias". Enseguida llega la bebida a la mesa; después, unos cuantos minutos de silencio, como de aparente inactividad (era muy temprano, aún no había llegado la gente que dejaba el local casi lleno cuando nos íbamos); más tarde, resuenan sugerentes martillazos que estimulan nuestras glándulas salivares. Por fin, el bicho llega a la mesa.
Joer con el bicho. Hermosísimo ejemplar de kilo y cuarto para meternos ambos los dos Foucellas entre pecho y espalda. Patas de campeonato, cuerpo exhuberante y carro repletito repletito. El contacto con las primeras anuncia un festín. Los trozos del segundo (seis, oiga, seis) desbordan carne compacta, jugosa, sabrosa, muy sabrosa. El intensísimo sabor del carro hizo que termináramos sacándole brillo a la concha de tanto rebañar el pan de mollete. Una Señora Centolla, con mayúsculas.
Y claro, tras este panorama, a la pobre tortilla no le quedaban demasiadas opciones para triunfar. Tortilla de patatas con chorizo, además: no lo dice la carta a la puerta (dentro no hay carta; no sé si la pides), pero incorpora de serie un chorizo que no pasa desapercibido. Que conste que estaba buena, aunque caía en el peor pecado de la tortilla española: no tenía cebolla.
Vale, pues para terminar, una tarta de almendra para nota, café de pota y los reglamentarios chupitos de orujo de hierbas. Total, con agua y la botella del susodicho de la casa (correcto): 56 euracos dos personas. Centollo

Comer en Mugardos

Muelle 43 – Mugardos, La Coruña (España)


Exterior

Muelle 43 es uno de los restaurantes situados en la zona del puerto de Mugardos, localidad costera de la Ría de Ferrol. A lo largo del paseo marítimo hay diversos restaurantes, muchos de ellos pulperías, este uno de los más recomendables para degustar la especialidad local: el pulpo a la mugardesa. Con un ambiente de tasca, mesas de madera y un ambiente muy marinero, la pulpería ofrece adicionalmente otros pescados y mariscos a precios muy razonables. Se trata, en general, del típico lugar donde celebrar una comida o cena sin pretensiones, en grupo y donde compartir las diversas raciones que se ofrecen en la carta.

Tapear en A Portela Redondela

 O TIMON DA PORTELA REDONDELA
Punta de Socorro, 8 - PORTELA - 36818 Redondela (PONTEVEDRA)
986 404 779 
 100_4382
Hoxe quero que visitedes en Punta Socorro, a tapería “O Timón”, onde os seus donos, Valle e Ramón, que a base de amabilidade e saber estar foron conquistando unha clientela fiel xa dende o 2001, ano en que abriron o público. Un dos seus obxectivos ao longo deste tempo foi a de conquistar o padal dos seus clientes, ofrecendo os seus mellores produtos, acompañándoos dunhas marabillosas vistas da nosa ría.
Entre a infinidade de tapas que posúen, destacaría a zorza, a tortilla de patacas, os pementos de padrón, mexillóns tigre, ensalada mariñeira, espetos de polo, orella e morro de porco. Se pola contra, o que nos apetece son pratos máis contundentes, non debedes deixar de probar a carne de boi á pedra, a tenreira galega, bacallau á brasa, churrasco de porco, polos pitos, coello á brasa, pescadiños e marisco da ría, segundo mercado, e cuns prezos adaptados a todos os petos.
En inverno, os domingos, tamén teñen cocido galego e filloas caseiras de sobremesa xunto con chupitos de licor café
En canto a súa adega destacaría os seus mais de 80 referencias, ademais, como adoita ser habitual, de viño País, Ribeiro, Albariño ou Barrantes.
Hai dous salóns grandes, decorados cun ambiente mariñeiro, pois o aforamento é para 160 persoas e no verán aumentan o espazo con tres terrazas. Non debedes pasar por alto que pecha os luns por descanso e o teléfono para reservas é o 986404779.

Unha visita A Portela merece a pena, un lugar fermoso tanto para veciños coma para forasteiros.

Comer en San Adrian

 

Casa Aurelia

San Adrián de Cobres 23‎, 36141 Vilaboa
Pontevedra
Tf-986672688 
 
Casa Aurelia, un pequeño restaurante para comer como en casa,

El comedor consta de unas 10 mesas, según la configuración del comedor, y desde todas y cada una de las mesas se tienen vistas a la bahía y del puerto de San Adrián. Ni que decir tiene que ir a comer estando el día soleado es un regalo para los sentidos




Chocos a la plancha.

Comer en San Adrian






Restaurante Luis



Nores 24
San Adrián de Cobres
36141 Vilaboa – Pontevedra
986 67 22 50



Ubicado en un enclave maravilloso y con vistas a la Ría de Vigo encontramos el restaurante Luis, cuenta con dos plantas y con una carpa exterior en la época estival,  destaca por sus maravillosas vistas y por su excelente cocina, al alcance de todos los bolsillos. Destaca por la excelente calidad de su materia prima. En el restaurante Luis podrá disfrutar de una parrillada de mariscos o pescados, de un arroz con bogavante así como de una tortilla, zorza o nuestros pimientos de Padrón.

Tapear en Vigo

Tapería mejillonería Tarugo 

C/Carral-9

Vigo

 tapería mejillonería tarugo

Ayer mismo, me he topado sin querer con un nuevo concepto en Vigo, digno de mencionar en nuestra lista de locales recomendados: Tapería mejillonería Tarugo de Vigo, especializada en un producto de nuestra tierra, el mejillón. Ya no tienes escusa para degustar tapas y raciones de mejillones a buen precio. La tapería mejillonería Tarugo de Vigo te abre sus puertas.
Este local se sitúa en la calle Carral n°9, pegado al mítico bar años 20. Se trata de la primera tapería de Vigo que apuesta y se especializa en el mejillón de nuestra ría como forma de trabajar. Un producto tan exaltado fuera de nuestras fronteras y muy apreciado por todos los turistas que se acercan a conocer Vigo. La tapería mejillonería Tarugo hará las delicias de todos los amantes de los mejillones tanto por la versatilidad de preparación como en el sabor de sus tapas y raciones. Yo mismo me he decantado por una tapa de mejillones al curry de coco y la verdad no me llega los elogios para definir la degustación de esta tapa.
Entre las distintas especialidades que podemos elegir hay: mejillones al vapor, mejillones al curry de coco, mejillones al estilo belga, mejillones al escabeche… hasta hay una tapa de mejillones a la cerveza. Además podemos degustar la típica empanada de mejillones o los mejillones a la gallega. En total la tapería mejillonería Tarugo nos ofrece la posibilidad de disfrutar del mejillón de más de doce formas y estilos distintos. El precio de cada tapa va de los 2,50 Euros a los 3 Euros.
El estilo de local es muy bonito, muy acogedor y con guiños muy marcados al mejillón y a las bateas de nuestra Ría. El horario de la tapería es de Martes a Sabado de 12:00 a 16:00 y de 19:30 a 24:00 de la noche. El Domingo trabajan de 12:00 a 16:00 de la tarde.

viernes, 11 de abril de 2014

Comer Leitao

Rei dos Leitões
Avenida da Restauração 17, Mealhada
Tel: 231 202 093 / 968 123 084
Email: reidosleitoes@sapo.pt
rei dos leitoes Rei dos Leitões (Mealhada, Bairrada)
Entre outros restaurantes visitados, o destaque vai para aquele que nos proporcionou a melhor refeição desse fim de semana, o Rei dos Leitões. A escolha por este restaurante não surgiu por acaso, a excelente carta de vinhos era uma referência e os dois amigos da Bairrada que tínhamos no grupo fizeram questão de nos levar lá.
img 20130913 222232 1024x1024 Rei dos Leitões (Mealhada, Bairrada)

jueves, 10 de abril de 2014

Comer en Ferrol

caminho_2

O Camiño do Inglés: cociña saborosa e de mercado no Ferrol

O Camiño do Ingles


San francisco 17, 15401 Ferrol

 

Na rúa San Francisco do Ferrol atópase O Camiño do Inglés (981352090), un interesantísimo local gastronómico que atopou unha interesante fórmula para facerse un oco na cidade, aínda que non é moi coñecido fóra do departamento. Daniel López, o cociñeiro, pasou antes polos fogóns de Casa Marcelo e Casa Pendás e iso nótase. E moito. Aquí a fórmula é a sinxeleza e a informalidade. Hai unicamente un taboleiro no que o cociñeiro escribe a diario con xis os pratos que se lle ocorren do mercado. Todo pensado como para racións para compartir, aínda que o taboleiro é abondo amplo como para poder escoller entre varias e diversas opcións ao facer un menú.
Na casa hai platos clásicos (as aliñas de pólo desosadas, que son a estrela da casa) ou eses guisos do norte do país que tanto se agradecen. En xeral, todo moi fresco, divertido, con platos sinxelos que teñen un tratamento técnico moderno que os alixeira e, ao mesmo tempo, potencia os seus sabores. Cociña ben resolta, doada, destinada a un público que quere disfrutar coa comida, que non é moi dado a experimentos pero agradece pequenas innovacións nas súas rutinas gastronómicas.
Chamoume ben a atención o servizo do viño. Non hai carta como tal. Digamos que o servizo é a propia barra e o que ten por riba. Botellas aliñadas que teñen posto o seu prezo con xis, e as permiten ter sempre unha visión “actualizada” dos viños que se ofrecen no Camiño do Inglés. Economía de guerrilla hosteleira, pero tamén un punto informal e orixinal que te fai sentir moi cómodo. O restaurante, por certo, fai un curioso xogo de conceptos entre o Camiño Inglés, que pasa pola porta do restaurante, e as orixes familiares de Daniel, cuxo pai estivo emigrado en Gran Bretaña.
Daniel preparounos unha selección de pratos do restaurante servidos en medias racións -cinco ou seis. Acompañámolo, creo, cun branco de Valdeorras. Pagamos polo asunto vinte e algo euros por cabeza, máis que satisfactorio por un excelente nivel de cociña: sabrosa, ben pensada e cunha gran paixón polo mercado. Un bo motivo para visitar Ferrol!

Xantar en Briòn

A Taberna Singular Filiberto: unha nova visión dunha casa de comidas en Brión


É curioso como as crises económicas fan conservador o padal, e conseguintemente, tamén as novas iniciativas gastronómicas. Grazas a Santi Pérez, hoxe descubrimos unha nova referencia na contorna de Santiago que é do máis interesante, por concepto e por felices resultados gastronómicos. É a Taberna Singular Filiberto, na carballeira de Santa Minia (Brión). A moitos composteláns soaralles a clasiquísima Casa Filiberto, unha emblemática e veterana Casa de comidas tradicional que deu de comer a moitos feirantes e camiñantes.


O que vemos agora é unha especie de “actualización” retro da Casa Filiberto. Víctor Pumatega Mayo, anteriormente cociñeiro na Moa (rúa de San Pedro), montou este novo proxecto co seu irmán (na barra), no que se respectou a distribución e o encanto tradicional desta casa de comidas. O resultado é o típico proxecto á vez vintage e moderno, algo hipster, que podemos atopar hoxe en moitas capitais europeas, só que adaptado á gastronomía e idiosincrasia galegas. Xenerosas tapas de balde por suposto cos viños, atención esmerada, detalles moi coidados e a sensación de que un entra nunha nova fase da gastronomía galega tradicional, na que a cociña confort das nosas avoas non está reñida cun servizo excelente, un pan impecable, con postres creativos, nos que se combina o tradicional coa innnovación, e cunha carta de viños variada, de calidade e prezos contidos. É dicir, unha gastronomía galega tradicional, nunha casa de comidas tradicional, cun novo concepto de atención ao cliente e de esixencia gastronómica.

O resultado está á vista. Filiberto está petado as fins de semana e dificilmente se poderá comer se non se fai reserva previa antes (981 88 70 08). As mesas dóblanse algunhas noites e o ambiente é unha curiosa mestura entre funcionarios/profesores/empresarios residentes no extrarradio compostelán e modernos que acuden ao reclamo da última tendencia da zona (xa saben que o moderno compostelanita quere selo en todo menos á hora de xantar, que é máis conservador que un frigorífico).



E de xantar que? Pois moi ben. Un taboleiro na parede sinala a carta, e os camareiros completan a información dando conta detallada da elaboración dos pratos. Nós optamos por ensalada de xurel en escabeche, uns callos e rabo de vaca guisado, para finalizar cun capuccino (tres sabores de chocolate en diferentes texturas). Cociña ben preparada, con receitas tradicionais pero toques de cociña profesional contemporánea, unha preocupación pola presentación que se agradece e un excelente sabor de boca. Sobre vinte euros por barba. Máis que recomendable. E oxalá moitas das tabernas

Xantar cogumelos


cogumelos_pedro_rocaGrandes sitios para xantar de outono en Galicia (cogumelos e caza)

Na foto, algúns dos pratos de cogumelos que elabora Pedro Roca.
Que o outono é unha das estacións máis felices gastronomicamente falando (só comparable a eses meses de maio e xuño no que a horta volve ao seu esplendo) é algo no que coincidimos moita xente. E que tanto os cogumelos como a caza son dúas despensas outonais que en Galicia abundan de xeito privilexiado é máis que evidente. Así que van aquí algunhas recomendacións para disfrutar da comida de outono agora que a tempada de caza aínda está a comezar. É basicamente imposible reflectir todos os sitios interesantes para unha gastronomía de caza en Galicia, pero anímovos a deixar outras recomendacións nos comentarios.
-Restaurante Pedro Roca. Santiago de Compostela. Xa dimos a primicia o outro día en Capítulo Cero e acertamos. A “taberna micolóxica” de Pedro Roca é un auténtico luxo asiático. Eu non dubidaría en situar esta cociña de cogumelos que ofrece estes meses Pedro Roca como unha das cinco mellores de todo o Estado, sen coña ningunha. A “taberna micolóxica” permite tomar tapas e racións, pero se teñen tempo e gañas, déixense levar por Pedro e que lles faga un menú (sobre uns 40€ por persoa). Verán pratazos como o deste collage. Se teñen pouco tempo ou non queren gastar moito, eu petiscaría o chourizo de cogumelos e esa impresionante pizza de cogumelos.
-Mesón de Lázaro. Santiago. Un dos templos composteláns da caza, pero tamén dos cogumelos. Imprescindible para a cociña de tempada.
-Chef Rivera. Padrón. O chef é un valor seguro na gastronomía da caza ullá. Próbenlle a perdiz ao espeto. Pero eu non desbotaría nada do seu menú específico de caza, que combina a boa tradición gastronómica padronesa cos toques franceses dun cociñeiro que admira o clasicismo galo.
-Casa Ramallo. Rois. Máis de cen anos acreditan o saber facer desta casa, na que priman os estofados e cocidos de longa duración. Dominan moi ben a caza de pluma -faisán, perdiz-, pero eu sonlles do seu xabarín ou corzo. A clave son os pratos, elaborados de acordo con estas receitas pacegas de finais do XIX e do XX, usando confituras, torradas e deliciosos purés de patacas.
-Cierto Blanco. Calo (Teo). Un clásico da guía da bata branca (restaurante de médicos). Cociña ben tradicional na que sobrancean os guisos de caza en tempada.
-Restaurante Pandemonium. Cambados. O chef Antonio Botana ofrece un menú outonal, baseado nos cogumelos que recolle el mesmo nos montes do Salnés e comarcas próximas, a 36€. Aquí vos queda.
-Casa Victoria. Forcarei. Esta excelente casa de comidas tradicionais prepara a caza por encargo. A súa especialidade son as fabas con lebre, que quitan o sentido. Lembren de reservar un par de días antes para as cousas de caza.
-Casa Aurelio. Santa Comba. Guisos de caza que se poden maridar cunha excelente selección de viños -unha das fortalezas desta casa-. O de máis sona é a perdiz con verduras.
-Restaurante España. Lugo. Héctor López elabora unha interesante proposta de caza, preparada desde conceptos contemporáneos, que actualiza a rica tradición da súa casa.
-Casa Beba. O Incio. Esta marabillosa casa destaca pola súa caza nestas fermosas montañas orientais. Xa saben que é unha das nosas casas de comidas preferidas cando viaxamos cunqueirianamente no tempo polo vello Reino.
-O Ateneo. Piñor. Erundina Vázquez, unha auténtica matriarca da cociña tradicional, ofrece tamén caza. Mellor chamar antes.
-Casa Descalzo. Taboada. Este incrible sitio, nada fácil de atopar malia estar no centro da pequena vila de Taboada, é o epicentro dos xantares de celebración dos curas desta comarca, así que con iso xa lles digo todo. A caza fanna por encargo.
-Casa Villar. Fonsagrada. Outra matriarca da gastronomía tradicional ofrece, por encargo, caza na súa casa de comidas de Parada Vella. E os GTs de despois son únicos en centos de quilómetros á redonda.

martes, 8 de abril de 2014

Comer en Vigo

MENU DEL DÍA

Restaurante Baraciña - Vigo - 12,00€

Hasta aquí ya había llegado en una ocasión, y me habían causado buena impresión en un día repleto de comensales. Ésta vez yo era el primero (y único durante toda la comida) comiendo así que tranquilamente pude hacer fotos del comedor y de la pitanza en sí. El local está muy cerca de la zona del club náutico, entre el hotel AC y la plaza de Compostela, o sea; muy céntrico. Lo atienden sólo mujeres ( no se si habría algún hombre en cocina, yo no lo he visto) y el trato es amable.